5-12-2022
Carros submersos, inundações em ruas e praças, negócios, garagens e casas afetadas são os principais estragos visíveis um pouco por todo o Algarve, devido à chuva forte que se fez sentir desde o final da tarde de dia 4, domingo.
A precipitação forte, que começou ontem, continua esta segunda-feira, com alerta laranja até às 18h00 para o distrito de Faro, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Na capital algarvia, «entre as 7h00 e as 8h00, registaram-se 19,1 milímetros de precipitação».
Na Universidade do Algarve (UAlg) sentiu-se o peso das inundações, com trabalhos e oficinas estragados do curso de Artes, resultando em aulas práticas suspensas até à próxima semana, anfiteatros alagados e entradas inundadas, impossibilitando de haver entradas ou saídas dos alunos que teriam aulas hoje.
Para além da UAlg, a zona da estação da CP, a Estrada de São Luís, Horta Ferragial, Baixa de Faro e Vila-Adentro foram zonas muito afetadas, em que se observou “rios de água”, quedas de árvores e queda de uma fachada de uma casa.
As equipas no terreno são reforços do Barlavento Algarvio, sobretudo de Lagoa, para entrar em ação nas ruas farenses.
Quarteira não ficou atrás nos estragos, ao ficar alagado o centro comercial.
Em Armação de Pêra, Rua do Alentejo, Rua dos Pescadores e a Rua Manuel de Arriaga são algumas das mais afetadas pelas inundações. Até ao momento não há ocorrência de estragos, apenas de água dentro de casas.
O concelho de Faro foi o que teve mais ocorrências, seguido de «Loulé, Albufeira, São Brás de Alportel e Vila Real de Santo António, Tavira, Silves, Lagoa, Olhão e Castro Marim, e Monchique e Alcoutim».
Portimão, Lagos, Vila do Bispo e Aljezur são quatro concelhos em que não tiveram nenhuma ocorrência.
Estrela do Amanhecer| Cátia Rodrigues
Sul Informação
Zona da Pontinha, em Faro
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Baixa de Faro
Baixa de Faro de madrugada