28-8-2023
Reflect atua nas comemorações do Dia Do Município de Silves, no dia 3 de Setembro.
As cerimónias oficiais do Dia do Município de Silves celebram a conquista da cidade ocorrida a 3 de Setembro de 1189, era então D. Sancho I, rei de Portugal.
A homenagem a atletas, personalidades, instituições do concelho, exposições e concertos são algumas das iniciativas que assinalam esta efeméride.
O programa de atividades, que assinala 834 anos sobre a conquista da cidade, terá início no dia 1, às 21h30, com o Concerto Comemorativo do Dia Nacional das Bandas Filarmónicas pela Banda da Sociedade Filarmónica Silvense, com o apoio do INATEL, no Castelo de Silves.
As comemorações prosseguem no dia seguinte com a homenagem aos atletas do concelho, às 21h00, no Castelo de Silves, com o acompanhamento musical do Projeto Amaro. No dia 3 as celebrações serão marcadas pelas inaugurações: exposição “Arvoredos e Canaviais” de Jorge Santos, às 16h30 na Biblioteca Municipal de Silves, e Centro de Exposições de Alcantarilha com “Quebra-Costas” Obras da Coleção de Luís Negrão e Família, às 18h30, seguida da homenagem a personalidades do concelho, às 21h00, no Castelo. A cerimónia culmina com o concerto de Reflect com a Banda da Sociedade Filarmónica Silvense às 22h00, no mesmo local. O artista marca neste concerto os seus 20 anos de carreira.
Para mais informações consultar aqui.
A saber mais, a Sociedade Filarmónica Silvense surgiu em 1842 em Silves e pela primeira vez uma Banda Filarmónica, a “Filarmónica do Guerreiro”, criada e regida pela família do respetivo topónimo, que viveu nesta cidade até 1865. Pelo Carnaval de 1869, nascia uma nova Banda a “Filarmónica dos Fraldas”, criada por alguns cidadãos progressistas que saíram à rua simplesmente de fraldas.A atual Filarmónica que aprovou os seus estatutos em 1933 com o nome “Sociedade Filarmónica Silvense”. Já teve um Rancho Folclórico, nascido em 1981 da sua componente etnológica, versando e divulgando cantares e danças de Silves e do Algarve. Faz parte desta associação o grupo de teatro amador “O Gruta” datado de 1981 (atualmente sem atividade) e o Grupo Coral criado em Outubro 1998.Em 2017 a Banda Filarmónica contava com cerca de 40 músicos. Atualmente é regida pelo Maestro Pedro Coutinho.
Professor, com uma vida ligada ao desporto, à causa pública e à política (deputado, presidente de Junta de Freguesia, vereador e, atualmente, presidente de uma Câmara Municipal no seu terceiro mandato), Álvaro M. B. Amaro, o homem que assina com o seu apelido esta aventura musical, conta já com uma história de canções e projetos anteriores (Odara, Álvaro & Lindolfo, Dialecto), através dos quais foi acumulando escrita, composições e estrada, que desaguam enquanto Amaro, onde surge em nome próprio e assume a obsessão de libertar outras criações, trilhar outros caminhos e, sobretudo, partilhar a felicidade que a música pode semear na sua e nas nossas vidas.
O Reflect fundou a editora algarvia Kimahera em 2005.
Estreou-se nas edições em 2008 com o álbum "Último acto" e em 2013 lançou o homónimo "Reflect". A convite da BBC, representou Portugal em 2014 ao som de "Mar e Maré". Publicou o livro póstumo "De mim para mim" com textos de Carolina Tendon e editou um disco em parceria com o escritor e diseur Napoleão Mira. Em 2017 lançou o single "Eu fico bem" e viu o seu "Barco de Papel" ser distinguido com o Prémio Melhor Música Algarve 2018 (Choque Frontal - Alvor FM). A solo ou em parceria, já pisou alguns dos maiores palcos do país. A sua música vive de emoção que, não cabendo no Pedro, transborda em músicas que dá a conhecer ao mundo desde 2003.
Estrela Do Amanhecer